@ Ana
Não sei se é o corpo.
Não sei se é o que não é ar e se deixa tocar para falar de ausência.
Não sei se são os dedos enrugados em frio a desejarem consolo.
Não sei se é a boca, muda de amor, a inventar companhia.
Não sei se é o ventre, desconhecido de auroras, estrangeiro e perdido na viagem oferecida.
Não sei se é a fronteira, espelho e plural de tudo o que é vivo.
Não sei se é a forma.
Não sei se é o momento em que findam as diferenças e só resta movimento.
Não sei se é a ânsia de pertencer.
Não sei se é a carne, conjugada como minha.
Se sei, não vive.
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