@Ana
Um piano demora vida numa sala vazia de gente.
O som mergulha nos sofás azuis, passeia pelo vidro da janelas, corre e desvanece no chão de madeira.
Na lareira dois corpos ficam. Queima-se lenha, palavras e vento.
A última nota roda no silêncio do meu pescoço. Adormece.
A chuva não chega.
O dia não sabe a tempo.
1 comentário:
Ainda bem que voltaste a desenhar a manhã!! :)
Beijinho com saudades*
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