6.7.10

O vagar


@Ana


Não seja o existir contabilizado pelo esquecimento e sim pela exaltação.
Desisto da lamentação que torna a vida fraca e o amor lento.

Haja vagar no sangue, vulcão dos sentidos que se contêm em mim.

Reparem...
Os pássaros choram e devoram o ar em busca da sua resposta.
A laranjeira descansa na terra enquanto as formigas se atrapalham no trânsito do sobe e desce.

Deixo o meu livro, a concentração da mente anestesiada, fico tonta ao olhar para o lado.

Também adio...
Espero.

Pelo doce vencer da vontade... Vem!

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